A Polícia Militar do Rio vai utilizar no combate ao crime organizado fuzis mais leves, mais compactos e com mira holográfica, de fabricação israelense IWI, calibre 556. O armamento passará a fazer parte do arsenal da Secretaria de Estado de Polícia Militar. O comando da corporação anunciou a aquisição de 600 novos fuzis desse modelo, que começam a ser empregados pelas tropas operacionais no final de 2022, .
O novo armamento vai oferecer maior efetividade nas missões de patrulhamento, sobretudo nas operações em áreas conflagradas. Outra vantagem oferecida pelo novo fuzil é a redução do risco de efeitos colaterais indesejados, especialmente nas ações em áreas densamente povoadas. Isso porque, além da maior precisão, o fuzil de calibre 5,56 tem menor potencial de destruição quando comparado com o calibre 7,62, utilizado atualmente.
Com recursos orçamentários da própria secretaria, a aquisição representou um investimento perto de R$ 9 milhões. Adquirido por meio de adesão à ata de registro de preços da Polícia Militar do Espírito Santo, o armamento foi apresentado ao secretário da PM, Luiz Henrique Marinho Pires, por um especialista da empresa Israelense IWI. A primeira remessa de 300 novos fuzis será entregue em dezembro. A segunda remessa está prevista para o primeiro bimestre de 2023.
Viaturas semiblindadas
O secretário da PM entregou à tropa 31 novas viaturas semiblindadas, que fazem parte de um pacote de aquisições de 513 veículos com essa nova configuração. Os lotes começaram a ser entregues no final do mês de agosto. De acordo com o contrato estabelecido com o fabricante, o processo de entrega será concluído até o final deste ano.
O secretário da Polícia Militar falou da importância dessa aquisição pela instituição para dar mais agilidade no deslocamento das unidade operacionais. “As viaturas semiblindadas aumentam a proteção do policial militar e são de grande necessidade da instituição. Uma de nossas atribuições é o policiamento ostensivo, que só se consegue com viaturas. Por isso, representam um grande investimento do governo na Polícia Militar”, avaliou o coronel Henrique Pires.
Agência Brasil
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