O presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mario Moreira, disse nesta sexta-feira (12) que a instituição precisa de investimentos para modernizar suas instalações e tecnologias, ao tomar posse como presidente efetivo, depois de quatro meses e meio como interino.
“Basicamente [precisamos de] investimentos na modernização de seu sistema de ciência e tecnologia, na recuperação de prédios e atualização das plataformas tecnológicas”, disse Moreira.
Ele citou como exemplo um recente incêndio na sede da fundação para a necessidade de investimentos.
Moreira também disse que é preciso contratar pelo menos 1.400 funcionários para repor perdas com saídas recentes por motivos como aposentadoria.
“A Fiocruz precisa urgentemente de um concurso público. Já apresenta a necessidade de uma reposição de cerca de 1.400 pessoas. Então é disso que se trata agora nossa agenda com o Ministério da Saúde e o Ministério da Gestão”.
O presidente da Fiocruz destacou que, entre as prioridades da fundação, estão ampliar as articulações com institutos de pesquisa, aumentar sua presença física em outros estados e colaborar com o desenvolvimento da saúde pública de outros países da América Latina e da África.
Mário Moreira estava no cargo como interino desde o dia 2 de janeiro, como substituto de Nísia Trindade, que assumiu o cargo de ministra da Saúde.
Antes de assumir a presidência interina, Moreira, que trabalha na Fiocruz desde 1994, atuou como vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional de 2017 a 2022. Sua nomeação como presidente foi publicada no Diário Oficial da União em 13 de abril, depois de vencer uma eleição, como candidato único, para um mandato de dois anos.
Agência Brasil
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