A mãe da menina Raquel Antunes, morta por um carro alegórico na dispersão do Sambódromo, depôs à polícia nesta segunda-feira (25). Marcela Portelinha Antunes esteve na 6ª Delegacia de Polícia no início da tarde, onde permaneceu por cerca de duas horas e meia. Ela saiu dentro de uma viatura descaracterizada da polícia e evitou falar com a imprensa.
A Escola de Samba Em Cima da Hora não enviou ninguém da diretoria para o depoimento. Apenas um de seus advogados, Douglas Almeida, esteve na delegacia, a fim de tomar ciência do processo.
“Eu acabei de ter acesso aos autos do processo. A agremiação vai se comprometer em disponibilizar as melhores informações possíveis, para averiguar o que aconteceu, de fato, nessa fatalidade. Estamos aguardando a conclusão da perícia e o fornecimento das imagens, para averiguar o que aconteceu no local do acidente”, disse o advogado.
A delegada da 6ª DP, Maria Aparecida Mallet, responsável pelas investigações, informou que já prestaram depoimentos várias testemunhas que presenciaram o acidente, e apresentaram alguns elementos importantes para a investigação. “São pessoas que perceberam o momento do fato, o acidente, e elas relataram o perigo iminente que estava ocorrendo ali”, disse.
Raquel, de 11 anos de idade, foi imprensada entre um carro alegórico da Em Cima da Hora e um poste, na noite de quarta-feira (20), após a dispersão, já do lado de fora do Sambódromo. Ela morreu na sexta-feira (22), no Hospital Municipal Souza Aguiar, após amputar uma das pernas. A polícia investiga de quem foi a responsabilidade por sua morte.
Agência Brasil
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