O candidato à prefeitura de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), compareceu nesta quinta-feira (10) à sede da Polícia Federal em Salvador para denunciar supostas intimidações que sua equipe de campanha tem enfrentado na reta final do processo eleitoral. Segundo Flávio, o grupo estaria sendo alvo de ações arbitrárias envolvendo a Polícia Militar da Bahia, o que ele classificou como um uso indevido do aparato estatal. O candidato registrou um boletim de ocorrência relatando um episódio ocorrido na tarde anterior, quando uma viatura com três policiais esteve em sua residência, no bairro Alto da Cruz, sem mandado judicial, alegando investigação de denúncia de compra de votos.
De acordo com Flávio, os policiais que estiveram no local, que também funciona como comitê de campanha, coagiram uma atendente a fornecer anotações internas. O candidato denunciou o incidente como parte de uma série de intimidações que ele e seus eleitores estariam sofrendo. “Pessoas nas comunidades têm sido oprimidas, mulheres são obrigadas a tirar suas camisas, eleitores são impedidos de expressar apoio à nossa campanha, como colocar o adesivo do 44 em suas portas. Isso precisa acabar”, afirmou Flávio Matos, que classificou a situação como inaceitável.
O candidato também criticou seu adversário, Luiz Caetano (PT), acusando-o de utilizar o Estado para intimidar os eleitores de sua campanha. Flávio cobrou um posicionamento do governador Jerônimo Rodrigues sobre o caso. “Governador, o senhor não pode permanecer omisso. Precisamos de respeito e de uma resposta clara sobre as ações que estão ocorrendo em Camaçari”, disse, pedindo providências para que as eleições no município ocorram de forma justa e sem intimidações.
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