A cidade do Rio de Janeiro suspendeu a aplicação da segunda dose da vacina contra a covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos para quem recebeu o imunizante da Pfizer na primeira aplicação.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a cidade está desabastecida de doses adultas da fabricante norte-americana e o esquema básico da vacinação deve ser feito com vacinas homólogas, ou seja, da mesma fabricante.
Apenas a Pfizer estava autorizada para ser aplicada neste público até janeiro, quando o Ministério da Saúde incluiu a CoronaVac para crianças a partir dos 6 anos.
De acordo com os painéis de vacinação da prefeitura, ainda faltam 111,8 mil jovens de 12 a 19 anos completarem o esquema básico, com duas doses, contra a covid-19.
Para a dose de reforço no público adulto, estão sendo aplicada as vacinas da Janssen e da AstraZeneca, disponíveis em estoque na cidade.
“A SMS-Rio já solicitou ao Ministério da Saúde doses da Pfizer para adultos, e segue aguardando a chegada da vacina”, informa o órgão.
Situação no estado
Já a Secretaria de Estado de Saúde (SES) solicitou na segunda-feira (4) ao Ministério da Saúde o envio de 600 mil doses da vacina Pfizer. “O imunizante servirá para completar o esquema vacinal de pessoas com 12 anos ou mais que tenham recebido apenas a dose do imunizante”, disse a SES.
O Ministério da Saúde informou na quarta-feira (6) que 4,8 milhões de doses seriam distribuídas nessa semana, sendo 1,2 milhão pediátricas, para a aplicação da segunda dose em crianças de 5 a 11 anos.
No segundo lote, são 3,6 milhões de doses destinados para o reforço em adultos. Desse total, 2,2 milhões são da Janssen, 1,3 milhão da AstraZeneca e cerca de 50 mil da Pfizer.
De acordo com o Ministério, não há pendência de vacinas para o estado do Rio de Janeiro.
“A pasta já entregou ao estado mais de 40 milhões de doses, sendo 16 milhões para o público acima de 12 anos. Segundo dados fornecidos pelo próprio estado, 13,5 milhões de doses foram aplicadas. Ou seja, o estado tem um saldo estimado em mais de 2,5 milhões de doses para o público. No entanto, a pasta avalia a solicitação por mais imunizante”, informou o ministério hoje (8).
Agência Brasil
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