O carioca tem, a partir desta sexta-feira (2), um feriado prolongado para celebrar o primeiro aniversário de flexibilização das medidas restritivas e de distanciamento social impostas pela pandemia do novo coronavírus.
Decreto do prefeito Eduardo Paes, publicado no dia 8 de agosto, no Diário Oficial do Município, criou ponto facultativo em 2 de setembro, escolhido para comemorar o Dia do Reencontro.
Apesar do feriadão para os servidores das repartições públicas, os bancos funcionarão normalmente no Rio. O mesmo ocorrerá em relação ao comércio. Em relação aos supermercados, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que, embora cada loja tenha seu próprio critério, a princípio, o setor deverá abrirá normalmente.
Exceções
O ponto será facultativo nas repartições públicas municipais, excluídos os expedientes em órgãos com serviços que não podem ser paralisados.
No âmbito da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por exemplo, as unidades 24 horas, como Pronto Atendimento (UPAs), hospitais, centros de Emergência Regional (CERs) e centros de Atenção Psicossocial (CAPS) tipo III, vão funcionar ininterruptamente durante o Dia do Reencontro.
Também hoje, os centros municipais de saúde, clínicas da família e policlínicas abrirão de 8h às 12h. Já no sábado (3), as unidades que funcionam habitualmente manterão o horário das 8h às 12h.
Música
Ontem (31), quando apresentou o plano operacional da prefeitura para o Rock in Rio, o prefeito Eduardo Paes destacou que o ponto facultativo coincide com a abertura da nona edição do festival Rock in Rio, que acontecerá a partir de hoje (2) no Parque dos Atletas, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital, e se estenderá até o dia 4, na primeira parte, retornando, posteriormente, no dia 8 e estendendo-se até o dia 11.
“É um presente para a cidade, uma crença muito firme no Rio de Janeiro que o empresário Roberto Medina e toda a turma do Rock in Rio demonstram pela cidade, a confiança no potencial do Rio de Janeiro, principalmente pelo que a gente passou nos últimos dois anos, tendo o cancelamento e adiamento da edição do ano passado” disse Paes.
Ele lembrou que há um ano, quando anunciou o chamado Dia do Reencontro, chegou a ser criticado porque estaria estabelecendo uma data para o fim do vírus da covid-19, “mas a ciência mostrou que eu estava certo”.
Segundo o prefeito, há um ano foi iniciado o processo de flexibilização das medidas restritivas, principalmente de distanciamento, contrárias ao que o Rio de Janeiro representa, “como o Rock in Rio também representa. O Rio de Janeiro é uma cidade do abraço, do contato físico, é uma cidade ao vivo. O Rock in Rio é um evento do abraço, do contato físico e também ao vivo. Portanto, a celebração que todos nós temos que ter nesse Rock in Rio especial é que, há um ano, a gente tinha muita incerteza. Todos nós tínhamos muito medo do que estava por vir. Todos nós, de alguma maneira, perdemos entes queridos que tiveram suas vidas afetadas por essa pandemia. Que bom que graças à ciência, graças à medicina, nós podemos chegar neste momento e celebrar o Dia do Reencontro com essa edição do Rock in Rio”, disse o prefeito do Rio.
Agência Brasil
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