Imagens divulgadas pela Polícia Civil, nesta terça-feira (1º), mostram as agressões ao congolês Moise Kabamgabe, ocorridas na noite do último dia 24, em um quiosque na Barra da Tijuca. Três homens foram indiciados, segundo o titular da Delegacia de Homicídios da Capital, Henrique Damasceno, por homicídios duplamente qualificado, e teriam suas prisões temporárias pedidas à Justiça.
Nas imagens é possível ver que três homens participaram da sessão de violência contra Moise, que foi brutalmente agredido a pauladas, após um início de confusão dentro do quiosque. As circunstâncias da briga ainda estão sendo apuradas pela polícia. Parentes do congolês sustentam que ele tinha ido ao local cobrar uma dívida, já os agressores informaram que ele havia iniciado uma briga dentro do estabelecimento.
O responsável pelo quiosque, que não teve o nome revelado, foi ouvido na 16ª Delegacia de Polícia, na Barra. O teor do depoimento não foi divulgado.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, recebeu a família de Moise, na sede da prefeitura. Paes prestou solidariedade à mãe do rapaz, Ivone Lotsove, aos irmãos dele, Djojo e Kevin Lay, e a outros familiares e amigos. O quiosque Tropicalia, onde ocorreu o crime, tem o seu alvará de funcionamento suspenso pela prefeitura.
O governador do Rio, Claudio Castro, se pronunciou em suas redes sociais, dizendo que o crime será solucionado. “O assassinato do congolês Moïse Kabamgabe não ficará impune. A Polícia Civil está identificando os autores dessa barbárie. Vamos prender esses criminosos e dar uma resposta à família e à sociedade”, escreveu Castro.
Entidades e defensores da causa negra estão convocando um protesto, no próximo sábado (5), em frente ao quiosque onde Moise foi morto, pedindo justiça pelo assassinato do jovem.
*Matéria atualizada às 22h18 para ampliar conteúdo.
Agência Brasil
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