O entregador antifascista Paulo Roberto Lima, mais conhecido como Galo, relatou nesse fim de semana um caso de agressão e tortura que teria sofrido há mais de duas semanas por parte de policiais após ter sido flagrado andando de moto sem capacete. De acordo com o relato, após o flagrante, ele teria sido levado para a delegacia, sofrido agressões e teve o braço esquerdo queimado.
Nas redes sociais, Paulo Lima falou também do medo de levar essa denúncia adiante em função das represálias que ele e a família poderiam sofrer. Galo foi um dos responsáveis e indiciados pela tentativa de queimar a estátua do bandeirante Borba Gato em julho de 2021. Na ocasião, além dele, sua esposa Gessica Silva Barbosa também foi presa preventivamente mesmo sem ela ter participado do ato.
Galo alega que o ato de queimar a estátua foi para chamar atenção e construir debate a respeito de homenagear figuras históricas que mataram e violentaram indígenas e negros. Atualmente ele responde o processo em liberdade.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que não recebeu denúncia sobre o caso, mas que está sempre pronta para apurar possíveis desvios de conduta e truculência por parte de integrantes das forças policiais.
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Agência Brasil
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