A divulgação de novos dados econômicos nos Estados Unidos ajudou a conter as perdas no mercado financeiro. O dólar teve leve queda, mas continua próximo de R$ 5,20. A bolsa de valores não conseguiu manter o fôlego e caiu pelo segundo dia consecutivo, pressionada pelos juros altos no Brasil e pelo recuo nos preços internacionais do minério de ferro.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (14) vendido a R$ 5,178, com baixa de R$ 0,009 (-0,18%). A cotação chegou a cair para R$ 5,15 no início da sessão, mas voltou a operar próxima da estabilidade após a abertura do mercado norte-americano.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula queda de 0,46% em setembro. Em 2022, a divisa recua 7,14%.
O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 110.547 pontos, com queda de 0,22%. O indicador operou em leve alta durante a maior parte do dia, mas reverteu o movimento durante a tarde, pressionado por ações de varejistas e de mineradoras.
Pela manhã, a divulgação de que a inflação ao produtor nos Estados Unidos ficou dentro do previsto em agosto trouxe alívio aos investidores. Ontem (13), o mercado teve um dia de nervosismo após a inflação ao consumidor no mês passado ter fechado acima do esperado.
As bolsas norte-americanas subiram, um dia depois de registrarem a maior queda diária em dois anos. A recuperação, no entanto, não foi acompanhada pela bolsa brasileira. A possibilidade de que o Banco Central eleve para 14% ao ano a taxa Selic (juros básicos da economia) afetou papéis de empresas varejistas, que temem um atraso na recuperação do consumo.
A extensão dos lockdowns em regiões produtoras da China fez a cotação internacional do minério de ferro cair. Isso empurrou para baixo ações de mineradoras, impedindo que a bolsa brasileira fechasse em alta, como ocorreu em Wall Street.
*Com informações da Reuters
Agência Brasil
More Stories
Fim da escala 6×1 beneficiará mulheres, diz ministra
Justiça suspende obra viária na zona sul de São Paulo
Moraes diz que origem de atentado está no “gabinete do ódio”